Exercício Resolvido - Queda livre

Considere uma mulher que cai de 43 metros do topo de um edifício sobre uma caixa metálica que afunda 45cm. A mulher sobrevive sem ferimentos graves. Suponha que a acereleração na colisão é constante. Determine o valor da desaceleração da colisão.

Solução:
Considerando g = 10m/s² sabemos que a velocidade dela ao atingir a caixa é de:
V² = Vo² + 2*g*H
Como Vo = 0
V² = 2*10*43
V² = 860
V = 29,33m/s

Ela percorre 0,45m até parar no choque. Utilizando a mesma fórmula, só que agora queremos velocidade final nula, temos:
V² = Vo² + 2*a*H'
0² = 29,33² + 2*a*0,45
0,9*a = -860
a = -955,56m/s²

O sinal negativo é coerente, já que é uma desaceleração.

Exercícios relacionados:
http://brawnexercicios.blogspot.com.br/2012/01/mruv.html
http://brawnexercicios.blogspot.com.br/2012/01/queda-livre.html


Lançamento oblíquo

Uma bola é lançada verticalmente para cima, e demora 2,22 segundos até atingir 36,8m. Determine:

a-) a velocidade inicial;
b-) a velocidade na altura de 36,8m;

c-) a distancia adicional que o corpo percorre até parar.


Solução:
Adotando g = 10m/s²
a) Da equação H = Vo*t - g*t²/2

O sinal negativo de g é pelo fato de o sentido de g ser contrário ao da velocidade.
36,8 = Vo*2,22 - 10*2,22²/2
61,442 = Vo*2,22
Vo = 27,68 m/s

b) V = Vo - g*t = 27,68 - 10*t = 27,68 - 22,2 = 5,48m/s

c)V² = Vo² - 2*g*H
Como a velocidade final é zero:
0² = 27,68² - 2*10*H
20H = 766,18
H = 38,31m



Exercício resolvido - Queda Livre

Uma chave de fenda cai de uma construção e atinge o solo com velocidade de 24m/s. Determine:
a-) a altura inicial antes da queda;
b-) o tempo de queda.

Solução:
A velocidade final é de 24m/s. Vou assumir que a aceleração da gravidade é 10m/s²
a) Pela equação V² = Vo² + 2*a*h, temos que:
24² = 0² + 2*10*h
576 = 20*h
h = 28,8m

b)
h = g*t²/2
h = 10*t²/2
28,8 = 10*t²/2
57,6 = 10*t²
5,76 = t²
t = 2,4s

Exercícios relacionados:
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Números complexos

Calcule (1-i)⁹⁶ + (1-i)⁹⁷

Solução:

Para fazer este exercício é interessante colocar os números complexos na forma trigonométrica:

1-i = √2*[Cis(-π/4)]

onde Cis(a) = Cos(a) + i*Sen(a)

Assim:

(1-i)⁹⁶ = (√2)⁹⁶*[Cis(-96*(π/4))] = 2⁴⁸*[Cis(-24π)] = 2⁴⁸[Cis(2π)] = 2⁴⁸

(1-i)⁹⁷ = (√2)⁹⁷*[Cis(-97*(π/4))] = (√2)⁹⁷*[Cis(-π/4)] = (√2)⁹⁷*[Cos(π/4) - i*Sen(π/4)] =
(1-i)⁹⁷ = (√2/2)*(√2)⁹⁷*(1-i) = 2⁴⁸*(1-i) = 2⁴⁸ - i*2⁴⁸

(1-i)⁹⁶ + (1-i)⁹⁷ = 2⁴⁸ + 2⁴⁸ - i*2⁴⁸ = 2⁴⁸*(2-i)


Dedução da fórmula da soma da PG por indução.

Fórmula da soma da PG (Progressão Geométrica) - DEDUÇÃO

Uma PG é definida por um termo inicial (a1) e uma razão (q). Cada termo desta sequência é o anterior multiplicado da razão, assim a sequência fica:
Progressão Geométrica
A soma dos termos de uma Progressão Geométrica nada mais é do que:
Progressão Geométrica
1 - Utilizando o método da indução finita para calcular a Soma da PG:
Provaremos que a Soma da PG é dada por:
Progressão Geomátrica
1º) Veremos se a fórmula é válida para n = 1:
O que é verdadeiro, já que o resultado da Soma de uma Progressão Geométrica com apenas um termo é ele mesmo.

2º) Supomos que a fórmula da Soma da PG é válida para um valor "n" aleatório:
Soma de uma progressão geométrica
3º) Partindo da hipótese assumida acima, devemos chegar que a fórmula da Soma da PG é válida para "n+1":

A soma "S(n+1)" será a soma de todos os termos da PG até n (Sn) mais o termo a1*q^(n), tendo assim:
Progressão geométrica
Porém, pela suposição assumida em 2º, temos:
Que pode ser escrito como:
Progressão Geométrica

Logo, a fórmula da Soma da PG é verdadeira.

Outra forma de deduzir a fórmula da Soma da PG

Agora, para aplicar o método, multiplicamos a Soma da PG por 'q', tendo:
Progressão Geométrica
Agora fazemos a seguinte subtração:
Progressão Geométrica
Perceba que vários dos termos serão anulados por serem iguais, restando apenas:
Progressão Geométrica
isolando os termos:

Progressão Geométrica

  Progressão Geométrica


Pra descontrair: E enquanto isso...

... no horário do rodízio em um restaurante churrascaria e pizzaria ...


Estômago: - Cara, manera aê o que vai comer. Essa semana foi foda. Manda uns vegetais pra dentro, porque as coisas no intestino tão feias.
Primeiro prato (800 g): Arroz, feijoada, costela de porco, picanha, coração de galinha e tomate.
Estômago: - Tá de sacanagem, né? Duas rodelas de tomate? E essas carnes malpassadas? Pelo menos mastiga direito essa porra.
Segundo prato (550 g): Arroz, costelão 12 h, picanha, alcatra e salada de maionese.
Estômago: - Chega de carne, cara, não cabe mais nada aqui. Lembra daquela úlcera? Tá faltando pouco pra cicatriz abrir. Tu quer fuder com tudo, né ? Manda um pouco de água.
Bebida: Cerveja 600 ml.
Estômago: - Seu imbecil, eu falei um pouco de água.
Eu: - Ué, Cerveja tem água. E ainda é diurético.
Estômago: - Cerveja tem o inferno dentro, porra. Tá fudendo aqui com o suco-gástrico.
Esposa: - Amor, com quem você tá falando?
Eu: - Nada, não, tô pensando alto.
Sobremesa: 300 g de pudim.
Estômago: - Eita porra, cabe mais não. Tá ouvindo? 
Intestino: - O que tá acontecendo aí em cima? Que zona é essa?
Estômago: - O cara tá empurrando comida. Agora veio pudim pra dentro. Não sei mais o que fazer.
Intestino: - Vamos mandar direto.
Estômago: - O quê?
Intestino: - É isso aí, operação descarga.
Estômago: - Cara, o cérebro não vai gostar.
Intestino: - Foda-se o cérebro, ele nunca veio aqui em baixo pra saber como são as coisas.
Estômago: - Vamos dar mais uma chance pra ele. Eu acho que ele não vai mais …
Bebida 2: Cafezinho c/ bastante açúcar.
Estômago: - Filho de uma puta. Vou explodir.
Intestino: - Operação descarga iniciando. Anda, libera o canal do duodeno que eu já tô conversando com o esfíncter.
Coração: - Que que tá havendo aí embaixo? A adrenalina tá aumentando muito.
Intestino: - Operação descarga.
Coração: - Quem autorizou isso? O cérebro não me mandou nada.
Estômago: - Foda-se aquela geleia! Nem músculo tem.
Intestino: - É isso aê, foda-se essa geléia inútil. Vinte segundos pra abrir o esfíncter anal. Quero ver o ânus arder com esse suco gástrico.
Esposa: - Amor, você tá passando bem? Tá suando todo, aonde você vai?
Eu: - Preciso ir ao banheiro, urgente. Paga a conta e me espera no carro.
Esposa: - O que você comeu?
Eu: - Não sei. Acho que foi o tomate.


Exercício Resolvido - Conjuntos

Em uma pesquisa realizada num grupo de 100 alunos, constatou-se que 42 falam inglês, 12 falam inglês e francês, 18 falam espanhol e inglês e 16 falam espanhol e francês. O numero de alunos que falam espanhol é precisamente 50% maior que i número daqueles que falam francês. Com base nessas informações, julgue os itens abaixo como verdadeiros ou falsos.

( ) O numero de alunos que falam frances é igual a 0,6 do numero dos que falam espanhol.

( ) Se 9 dos alunos consultados falam 3 linguas e 5 não falam nenhuma delas, então mais da metade dos alunos falam francês.

( ) Se 9 dos alunos consultados falam as três linguas e 5 não falam nenhuma delas, então exatamente 24 desses alunos não falam apenas inglês.

Solução:
Total: 100 alunos
Línguas: Inglês, francês e espanhol.
Podemos ter alunos que:
Não falam nada: N
Falam só inglês: In
Falam só francês: F
Falam só espanhol: E
Inglês e francês: InF
Inglês e espanhol: InE
Espanhol e francês: EF
Inglês, espanhol e francês: InEF

Sabemos que:
In + F + E + InF + InE + EF + InFE + N = 100          (1)
42 = In + InE + InF + InEF                                         (2)
12 = InF + InEF                                                          (3)
18 = InE + InEF                                                          (4)
16 = EF + InEF                                                           (5)
E + EF + InE + InEF = 1,5*(F + EF + InF + InEF)  (50% maior). 
Trabalhando essa igualdade:

E + InE = 1,5F + 0,5EF + 1,5InF + 0,5InEF               (6)

Assim, usando (2) em (1):
42 + F + E + EF + N = 100
F + E + EF + N = 58                                                  (7)

Primeira afirmação:
Falsa, pois o número de alunos que falam espanhol é precisamente 50% maior que o número daqueles que falam francês.
Assim, vou chamar de EE os alunos que falam espanhol (E + InE + EF + InEF) e de FF (F + EF + InF + InFE) os que falam francês.
Do exercício temos que:
EE = 1,5FF, logo
FF = 0,666666EE, e não 0,6 apenas.

Segunda afirmação:
InFE = 9 e N = 5, então FF > 50.
De (3), InF = 3
De (4), InE = 9
De (5), EF = 7
De (2), In = 21
Combinando todos esses dados em (1):
21 + F + E + 3 + 9 + 7 + 9 + 5 = 100
F+E = 46
Usando (6):
E + 9 = 1,5F + 0,5*7 + 1,5*3 + 0,5*9
E - 1,5F = 3,5

Tendo o sistema:
E + F = 46
E - 1,5F = 3,5
2,5F = 42,5
F = 17
Assim, FF = F + InF + EF + InFE = 17 + 3 + 7 + 9 = 36 < 50, falsa.

Terceira afirmação:
Falsa também. Já que o número de alunos que falam apenas inglês é 21, sendo, portanto, o número dos que NÃO falam apenas inglês 100-21 = 79


Exercício Resolvido - Número de elementos de conjuntos

Se X é um conjunto com um número finito de elementos, n(X) representa o número de elementos do conjunto X. Considere A,B e C com as seguintes propriedades:

n(A U B U C) = 25
n(A - C) = 13
n(B - A) = 10
n(A ∩ C) = n[C - (A U B)]
Qual o maior valor possível de n(C) ?

Solução:

Da primeira informação do exercício temos que C pode ter 25 elementos
De n(A - C) = 13, temos que A possui 13 elementos que C não possui. Combinada com a informação anterior, podemos concluir que C pode ter então, no máximo 12 elementos.

Neste ponto, vamos então supor que n(C) = 12. Se for menos, haverá alguma contradição com as informações do exercício.

Relações:
n(X ∩ Y) = n(X) + n(Y) - n(X U Y)
n(X - Y) = n(X) - n(X ∩ Y)

Assim:
Adotando que (A U B) = K, para simplificar, de n(A U B U C) = 25 temos:
n(K U C) = n(K) + n(C) - n(K ∩ C)
n(K U C) = n(K) + 12 - n(K ∩ C) = 25
n(K) - n(K ∩ C) = 13
Mas:
Equação 1) n(K) - n(C ∩ K) = n(K - C) = 13

De n(A - C) = 13 temos:
n(A) - n(A ∩ C) = 13
Equação 2) n(A)  = n(A ∩ C) + 13

De n(A ∩ C) = n[C - (A U B)] temos:
n(A ∩ C) = n(C - K)
Usando a equação 2)
Equação 3) n(A) - 13 = n(C - K)
Mas:
n(C - K) = n(C) - n(C ∩ K)
Usando a equação 1)
n(C - K) = n(C) + 13 - n(K)
Assim:
n(A) - 13 = n(C) + 13 - n(K) = 12 + 13 - n(K) = 25 - n(K)
Equação 4) n(A) = 38 - n(K)

De n(B - A) = 10 temos:
n(B - A) = n(B) - n(B ∩ A) = n(B) - [n(B) + n(A) - n(B U A)] = 10
n(B - A) = n(B) - n(B) - n(A) + n(K) = 10
n(B - A) = - n(A) + n(K)
Usando equação 4)
n(B - A) = -38 + n(K) + n(K) = 10
2*n(K) = 48
n(K) = 24
n(A) = 14
n(C - K) = n(A ∩ C) = 1
n(C ∩ K) = 11

Temos que:
n(K ∩ C) = n[(A U B) ∩ C] = n[(A ∩ C) U (B ∩ C)] = n(A ∩ C) + n(B ∩ C) - (A ∩ B ∩ C) = 11
Equação 5) n(A ∩ C) + n(B ∩ C) - (A ∩ B ∩ C) = 11

n(A U B U C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A ∩ B) - n(A ∩ C) - n(B ∩ C) + (A ∩ B ∩ C)
n(A U B U C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A ∩ B) - [n(A ∩ C) + n(B ∩ C) - (A ∩ B ∩ C)]
Usando a equação 5) temos
n(A U B U C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A ∩ B) - 11
Substituindo valores
25 = 14 + n(B) + 12 - 1 - 11
n(B) = 11

Ou seja, temos resultados viáveis considerando que n(C) = 12. Como este é o maior valor possível segundo as duas primeiras hipóteses, então n(C) não pode ser mais que 12. Logo, o máximo de elementos que C pode ter é 12.

Uma solução numérica seria:
A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14};
B = {14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24};
C = {14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25}.


Exercício Resolvido - Divisão e produto de polinômios

Dividindo-se o polinômio A(x)=x³-2x²-x+2 pelo polinômio B(x),obtém-se o quociente Q(x)=x-3 e o resto R(x)=3x-1, é verdade que:

a)B(2)=2 
b)B(-2)=1

Solução:

Temos que:
(x-3)*B(x) + 3x-1 = x³ - 2x² - x + 2
(x-3)*B(x) = x³ - 2x² - 4x + 3
B(x) = (x³ - 2x² - 4x + 3)/(x-3)

Assim:
B(2) = (2³ - 2*2² - 4*2 + 3)/(2-3) = (8 - 8 - 8 + 3)/(-1) = 5 (Letra 'a)' esta incorreta)
B(-2) = [(-2)³ -2*(-2)² - 4*(-2) + 3]/(-2-3) = (-8 - 8 + 8 + 3)/(-5) = -5/-5 = 1 (Letra 'b)' esta correta)


Exercício Resolvido - Divisão e multiplicação de polinômios

O resto da divisão do polinômio p(x) por (x-1)³ é polinômio r(x). sabendo-se que o resto da divisão de r(x) por (x-1) é igual a 5, encontre o valor de p(1):

Solução:


Da imagem podemos ver que:
r(x) = q(x)*(x-1) + 5
p(x) = Q(x)*(x-1)³ + r(x)

p(x) = Q(x)*(x-1)³ + q(x)*(x-1) + 5
p(1) = Q(1)*(1-1)³ + q(1)*(1-1) + 5
p(1) = Q(1)*0 + q(1)*0 + 5 = 5
p(1) = 0


Exercício Resolvido - Divisão de polinômios

Dividindo-se um polinômio p(x) por (x-4),obtém-se quociente (x²-3x-9) e resto 8. determine o valor de p(1): 

Solução:

Com a figura acima fica mais fácil visualizar que:
p(x) = (x² - 3x - 9)*(x-4) + 8
p(x) = x³ - 4x² - 3x² + 12x - 9x + 36 + 8
p(x) = x³ - 7x² + 3x + 44
p(1) = 1 - 7 + 3 + 44 = 41


Exercício Resolvido - Escala térmica

Uma determinada escala de temperatura, denominada A, é graduada de tal forma que se baseia nos seguintes
pontos fixos:
- ponto de fusão do gelo (que, na escala Celsius, corresponde a 0 °C) vale 100 °A;
- ponto de ebulição da água (que, na escala Celsius, corresponde a 100 °C) vale 1.000 °A.
Quanto vale, na escala A, a temperatura de 30 °C? 

Solução:

Veja as escalas;
Como podemos observar na figura, a escala em °C é dividida em 100 partes, ou seja, vai de 0 a 100, e a escala °A é dividida em 900 partes, vai de 100 a 1000. Desta forma, cada °C aumentado, significa um aumento de 9°A. Logo, ao aumentarmos 30°C, aumentamos 30*9 = 270°A. Porém a escala °A começa do 100°A. 
Logo, 
30°C = 370°A.


Exercício Resolvido - Dilatação térmica

Uma barra de cobre de comprimento L = 2,0 m é exposta ao calor, sofrendo aumento de temperatura ΔT = 100 °C. Devido à dilatação térmica linear do material, ocorre expansão da barra.
Qual a variação do comprimento da barra?
Dados: αCu = 1,6 x 10¯⁵ °C¯¹

Solução:

Fórmula da variação linear:
L - Lo= Lo*α*ΔT = 2*0,000016*100 = 0,0032 m = 3,2 cm


Exercício Resolvido - Conjuntos

Em um hotel há 100 pessoas, 30 comem porco, 60 comem galinhas e 80 comem alface. Qual é o maior número de pessoas que não comem nem porco nem galinha?

Solução:

Sei que 70 não comem porco, 40 não comem galinhas e 20 não comem alface.

Das 70 que não comem porco, podemos ter que 40 delas, não comam galinha também. Desta forma, 40 não comem nem galinha nem porco. Dessas 40, 20 podem não comer alface. Assim:

O número máximo das pessoas que não comem carne é 40, e que não comem nenhuma das comidas, 20.

Assim fica:

20 não comem NADA
30 comem os 3
30 comem galinha e alface
20 comem só alface.


Exercício Resolvido - Número de elementos de um conjunto

Dados os conjuntos A, B e C tais que:
n(B U C) = 20; 
n(A B)= 5; 
n(A C)= 4; 
n(A B C) = 1; 
n(A U B U C) = 22. 

Nessas condições, o número de elementos de A - ( B C) é igual a:

a)10
b)9
c)8
d)7
e)6

Solução:

Dados:
n(B U C) = 20
n(A B)= 5 -> A e B tem 5 elementos em comum.
n(A C)= 4 -> A e C tem 4 elementos em comum.
n(A B C) = 1 -> Existe 1 elemento que é comum aos três conjuntos
n(A U B U C) = 22

n(B U C) = n(B) + n(C) - n(B C)
n(A U B U C) = n(A) + n(B) + n(C) - n(A B) - n(A C) - n(B C) + n(A B C)
Da segunda equação temos:
22 = n(A) + n(B) + n(C) - 5 - 4 - n(B C) + 1 = n(A) + n(B) + n(C) - 8 - n(B C)
30 = n(A) + n(B) + n(C) - n(B C)

Da primeira equação temos:
20 = n(B) + n(C) - n(B C)

Fazendo a subtração delas:
30 = n(A) + n(B) + n(C) - n(B C)
20 = n(B) + n(C) - n(B C)
10 = n(A)

Das afirmações do exercícios, sabemos que existe apenas 1 elemento que pertence a todos os conjuntos.
Desta forma, B C tem apenas 1 elemento que pertence ao conjunto A. 
Assim:
A - ( B ∩ C) = 10 - 1 = 9
Letra b)


Exercício Resolvido - Soma de sequências

Se An e Bn são duas sequências finitas de 5 termos cada uma, tais que cada termo é representado por an= 2n+1 e bn= -2n, n Є N*, qual a soma An + Bn?

Solução:

Vou fazer esta questão de duas formas. Como as sequências têm apenas 5 termos, podemos calcular cada um deles e fazer a soma:

Método I:
Sequência An:
a1 = 2*1 + 1 = 3
a2 = 2*2 + 1 = 5
a3 = 2*3 + 1 = 7
a4 = 2*4 + 1 = 9
a5 = 2*5 + 1 = 11

Sequência Bn:
b1 = -2*1 = -2
b2 = -2*2 = -4
b3 = -2*3 = -6
b4 = -2*4 = -8
b5 = -2*5 = -10

Assim, a soma será:
3+5+7+9+11-2-4-6-8-10 = 5

Método II:
an = 2n + 1 e bn = -2n. É fácil perceber que a soma dos enésimos elementos de cada uma das sequências é:

(2n+1) + (-2n) = 1

Assim, 
a1 + b1 = 1
a2 + b2 = 1
...
a5 + b5 = 1

Logo, o valor da soma final será 5*1

A5 + B5 = 5


Qual o próximo número da sequência?

Eis os números:
1, 11, 21, 1211, 111221, 312211, 13112221, ...

Qual o próximo número da sequência?

Resposta:
Questões de sequência são muito complicadas pois admitem qualquer resposta. Veja só:
1, 2, 3 ...
Qual o próximo número da sequência?
Claro, a grande maioria vai responder '4', pois intuitivamente, esta sequência nos leva a isso, porém se alguém falar que é 19, também está certo, pois para qualquer sequência de números, existe uma infinidade de polinômios que passa pelos pontos.

No exemplo dado:
p(x) = 2,5x³ - 15x² + 28,5x - 15
p(1) = 1
p(2) = 2
p(3) = 3
p(4) = 19

Satisfazendo a sequência 1, 2, 3, 19

No exercício que estamos estudando, assim como temos, intuitivamente, a vontade de colocar 4 na sequência 1, 2, 3... a sequência 1, 11, 21, 1211, 111221, 312211, 13112221 o número que falta é 1113213211, pois esta sequência relata o número anterior dizendo quantas vezes cada número se repete.

1
11 -> Quer dizer que no número anterior tem '1' número '1'.
21 -> Quer dizer que no número anterior temos '2' números '1'
1211 -> Quer dizer que no número anterior temos '1' número '2' e '1' número '1'
111221 -> '1' número '1', depois '1' número '2' e depois '2' números '1' juntos
312211 -> '3' números '1' juntos, depois '2' números '2' e depois '1' número '1'
13112221 -> '1' número '3', '1' número '1', '2' números '2' e '2' números '1'.

e assim por diante.

Logo, o número que falta na sequência é:
1113213211


Exercício Resolvido - Máquina térmica

Um motor a gasolina realiza 4200 J de trabalho a cada ciclo sendo sua eficiência de 32%. Calcule o calor fornecido para a máquina em cada ciclo e o calor rejeitado pelo motor.

Solução:

Como 4200 J representam 32% da energia, com uma regra de três:

32% ----- 4200 J
100% --- x J

x = 13.125 J é o calor fornecido

Assim, 13.125 - 4200 = 8.925 J é o calor rejeitado.


Exercício Resolvido - Força resultante

Um objeto cuja massa é de 5,00 kg é submetido a uma força que o impulsiona para cima. A única outra força agindo no objeto é a força da gravidade. A aceleração líquida do objeto é para cima com uma magnitude de 5,68 m/s². A aceleração da gravidade é de 9,81 m/s². Determine a magnitude da força que impulsiona o corpo para cima, em N. 

Solução:

Neste caso, como a aceleração da gravidade é vencida e além disso, tem uma aceleração resultante de 5,68m/s² para cima, temos que a força aplicada é de:

F = (9,81 + 5,68) * 5 = 77,45N


Exercício Resolvido - Método numérico para achar raiz de polinômio

Utilizando os teoremas e métodos numéricos, encontrar intervalos onde estão as raízes do polinômio:
p(x) = 2x³ - 3x² + 4x - 2

Solução:

Regra de Descartes:
O número de raízes reais positivas de um polinômio p(x) com coeficientes reais nunca é maior que o número de trocas de sinal na sequência de seus coeficientes não nulos. Se for menor, será sempre menor de um número par.

Trocas de sinal:
2 -3 4 -2 -> três trocas de sinal. Ou seja, existem 3 raízes reais positivas ou 1.

Para estimar o número de raízes reais negativas, utilizamos o polinômio p(-x), já que as raízes positivas de  p(-x) são as negativas de p(x)

p(-x) = -2x³ - 3x² - 4x - 2
Nenhuma troca de sinal. Ou seja, não há raízes reais negativas no polínômio.

Regra de Huat:
Se p(0) ≠ 0 e para algum k, 0<k<n, tivermos (ak)² ≤ (ak-1).(ak+1), então p(x) terá raízes complexas.

Neste caso:
p(0) = -2 ≠ 0
a0 = 2
a1 = -3
a2 = 4
a3 = -2

(-3)² = 9 > 2*4
(4²) = 16 > 6

Nada podemos dizer ao utilizar esta regra.

Localização das raízes reais:
Cota de Laguerre-Thibault: 
Dado o polinômio p(x) de coeficientes reais, calcule a divisão de p(x) por x-1, x-2, x-3, ..., x-m, até que o quociente q(x) tenha todos os coeficientes positivos ou nulos, e resto R > 0. Esse m > 0 é uma cota superior das raízes reais de p(x). Uma cota inferior n < 0 pode ser calculada de modo semelhante, multiplicando-se p(-x) por -1 e seguindo o mesmo procedimento

Dividindo p(x) = 2x³ - 3x² + 4x - 2 por (x-1) temos:
(x-1)*(2x² - x + 3) + 1  = 2x³ - 3x² + 4x - 2 (-x, temos um coeficiente negativo)
(x-2)*(2x² +x + 6) + 10 = 2x³ - 3x² + 4x - 2 (todos coeficientes positivos, até mesmo o resto)

Logo, 2 é um cota superior das raízes reais.
Como a (s) raíz (es) real (is) é (são) positiva(s), temos que ela(s) está (ão) entre 0 e 2.

Teorema de Budan: 
Seja p(k)(c) o valor da k-ésima derivada do polinômio p(x) calculada para x = c. Seja Vc o número de variações de sinal na sequência p(c), p’(c), p’’(c), ..., p(n)(c), onde n é o grau de p(x). Então, o número de raízes de p(x) no intervalo (a,b) é igual ou menor que |Va - Vb|. Se for menor, será por um número par.

p(x) = 2x³ - 3x² + 4x - 2
p'(x) = 6x² - 6x + 4
p''(x) = 12x - 6
p'''(x) = 12

Para x = 0                                                             Para x = 1
p(x) = -2                                                               p(x) = 1
p'(x) = 4                                                                p'(x) = 4
p''(x) = -6                                                              p''(x) = 6
p'''(x) = 12                                                             p'''(x) = 12
V0 = 3, pois são 3 as variações de sinal.                V1 = 0, pois não há variações de sinal

Para x = 2 teremos V2 = 0 também

Assim, a(s) raiz(es) está(ão) no intervalo (0,1)

Podemos dividir este intervalo no meio, ou seja, pegar para x = 1/2
p(x) = -0,5
p'(x) = 2,5
p''(x) = 0
p'''(x) = 12

o Teorema não fala nada sobre o zero. Mas em p''(x) = 12x - 6, podemos perceber que fazendo o limite para x tendendo a 1/2 pela esquerda, p''(x) < 0, caso contrário, p''(x)>0. Com isso sabemos que no intervalo [0, 0,5) não existem raízes, pois são 3 as variações de sinal. Logo a(s) raiz(es) está(ão) no intervalo [0,5 , 1].

E neste intervalo tem apenas uma raiz real, pois como vimos, para x imediatamente maior que 1/2, temos apenas 1 variação de sinal, e em x = 1 não temos nenhuma. Logo, há apenas 1 raiz. As outras duas são complexas.

Esta subdivisão do conjunto pode continuar até se chegar a um valor tão próximo da raiz quanto se queira. Mas seria interessante fazer um programa pra isso, pois pode dar muito trabalho.

Gráfico do polinômio:

A raiz exata é 0,694146.


Exercícios resolvido - MRU

Uma partícula percorre, em movimento uniforme, uma trajetória não retilínea. Em cada instante é possível afirmar que:

a) Os vetores velocidade a aceleração são paralelos entre si;

b) A velocidade vetorial é nula;

c) Os vetores velocidade e aceleração são perpendiculares entre si;

d) Os vetores velocidade e aceleração têm direções independentes;

e)O valor do ângulo entre o vetor velocidade e o vetor aceleração muda de ponto para ponto.

Solução:

Se o movimento é uniforme, a aceleração é nula. Por definição, todo vetor nulo é perpendicular a qualquer outro vetor. Assim, a letra c) é a resposta correta.


Veja também: Exercício Resolvido - MRU e MRUV, Mosca e trem


Exercício Resolvido - Lançamento oblíquo

Um projétil é lançado a 30° com a horizontal. No ponto mais alto da trajetória, o valor da sua velocidade é 200 m/s. Nestas condições, a componente horizontal da velocidade inicial é:

a) 0 m/s
b) 200*cos(30°)
c) 200*sen(30°)
d) 200/cos(30°)
e) 200 m/s

Solução:

No ponto mais alto, a velocidade vertical é nula existindo apenas a velocidade horizontal, que é a mesma sempre, já que não tem força atuando nela. Se neste ponto a velocidade é 200m/s, significa que a velocidade horizontal sempre foi e sempre será 200m/s. Letra e)

Exercícios relacionados:


Exercício Resolvido - Lançamento vertical

Um projétil é lançado horizontalmente do cimo de um telhado, ao mesmo tempo que um corpo é deixado cair do mesmo local. Qual a hipótese verdadeira, considerando que não há atrito do ar?

a. O projétil chega primeiro ao chão porque tem velocidade inicial.
b. O corpo teria de ser mais leve que o projétil para chegar ao mesmo tempo ao chão.
c. O projétil chega ao chão ao mesmo tempo que o corpo.
d. Teríamos de saber a massa de ambos e a velocidade inicial do projétil para responder à questão.
e. O corpo chega primeiro ao chão porque tem uma trajetória retilínea e o projétil tem uma trajetória parabólica.

Solução:

Independentemente da trajetória horizontal, ambos têm mesma influência da gravidade no sentido vertical. Como são atraídos pela Terra com aceleração aproximada de 10m/s², ele chegam juntos ao solo.
Letra c)


Exercício Resolvido - Velocidade vetorial

Um barco pretende atravessar um rio, de tal forma que vá numa direção perpendicular às margens. O valor máximo da sua velocidade, em relação à água, é 10 km/h. Qual a hipótese verdadeira?

a) Se a correnteza é para cima, de valor 10 km/h, o barco nunca irá conseguir realizar o percurso.
b) Se a correnteza é para cima, de valor 5 km/h, o barco terá de se orientar na mesma direção da correnteza para conseguir realizar o percurso.
c) Se a correnteza é para cima, de valor 5 km/h, o barco terá de se orientar na direção oposta da correnteza para conseguir realizar o percurso.
d) Se a correnteza é para cima, de valor 5 km/h, o barco terá de se orientar na diagonal, com um ângulo de 60° em relação ao sentido da correnteza, para conseguir realizar o percurso.
e) Se a correnteza é para cima, de valor 5 km/h, o barco terá de se orientar na diagonal, com um ângulo de 150° em relação ao sentido da correnteza, para conseguir realizar o percurso. 

Solução:

Importante perceber que pelas alternativas, este exercício é teórico. Assim, não há a necessidade de fazer cálculos, mas sim apenas uma análise.

Farei a análise de cada uma das alternativas:
a) Esta alternativa é verdadeira pois se a velocidade da correnteza é de 10 km/h pra cima, como deseja-se que o barco se desloque perpendicularmente às margens, então a componente de velocidade do barco para baixo deve ser de 10 km/h, para anular a correnteza. Porém, só com esta velocidade o barco já esta a 10 km/h com relação à água (no limite). Assim, se ele deseja se deslocar de uma margem a outra, ele não pode, pois qualquer velocidade que ele adote na direção das margens já fará com que a velocidade do barco em relação às águas seja maior que 10 km/h.

b) Falsa, pois se o barco se orientar para cima ou para baixo, significa que ele não tem nenhuma velocidade na direção das margens, logo ele não irá se deslocar nesta direção.

c) Falsa. O barco não deve se deslocar na direção oposta à corrente, ele precisa ter uma componente de sua velocidade sendo oposta à correnteza, mas outra componente deve ser na direção das margens. Com isso ele não poderá se orientar na direção da correnteza ou oposta a ela.

d) O módulo da velocidade do barco em relação à água é calculado por:
|V| = √(Vx²+Vy²)
Mas o exercício fala que |V| pode ser, no máximo, 10 km/h. Adotando como sendo Vy a velocidade na direção cima-baixo, e Vx na direção das margens, então neste caso Vy = 5 km/h. Assim:
10 = √(Vx² + 25)
Vx = 5√3 km/h

O ângulo β da figura vale 120° e não 60°. Portanto, esta alternativa é falsa também.

Obs.:Na figura acima, em vermelho é a velocidade do barco em relação à água. É nesta direção que o nariz do barco esta apontado. Ele não se desloca neste direção em relação ao solo, pois o solo esta parado. Em relação ao solo (margens) ele se desloca conforme o vetor horizontal, a uma velocidade de 5√3 km/h.

e) A condição é a mesma da alternativa d), portanto esta incorreta também, pois o ângulo de inclinação do barco deve ser de 120°.


Exercício Resolvido - Análise de vetores

Sejam u, v, w vetores no plano, tais que:
|u| = |v| = |u + v| = 1
<u, w> = <v, w>

a) prove que o ângulo entre u e v é de 120°.
b) prove que existe uma constante C, tal que w = C*(v + u)

Solução:

a) Como os vetores estão no plano, eles possuem apenas duas dimensões. Assim, vou adotar como u = (a,b) e v = (c,d).

Sei que |u| = 1, logo, √(a² + b²) = 1, ou seja, + = 1.
De |v| = 1, temos também que + = 1

Por serem u e v vetores unitários, temos que:
a = Sen(t) e
b = Cos(t)

Onde t é o ângulo que o vetor forma com o eixo horizontal (eixo x)

c = Sen(k) e
d = Cos(k)

Onde k é o ângulo que o vetor forma com o eixo horizontal (eixo x)
Assim:
u = (Sen t, Cos t)
v = (Sen k, Cos k)

Temos ainda que:
|u + v| = 1

|(Sen t + Sen k, Cos t + Cos k)| = √[(Sen t + Sen k)² + (Cos t + Cos k)²] =
√[Sen² t + Sen² k + 2(Sen t) (Sen k) + Cos² t + Cos² k + 2(Cos t) (Cos k)] = 1

Elevando ao quadrado dos dois lados e sabendo que Sen² t + Cos² t = 1 e Sen² k + Cos² k = 1:
2 + 2(Sen t) (Sen k) + 2(Cos t) (Cos k) = 1
2[(Sen t)(Sen k) + (Cos t)(Cos k)] = -1

Das propriedades trigonométricas, (Sen t)(Sen k) + (Cos t)(Cos k) = Cos(k - t)

Cos(k - t) = -1/2

Assim, k-t = 120° ou k-t = 240°

Porém, quando tratamos de vetores no plano, o ângulo entre eles sempre estará no intervalo [0, π] pois sempre toma-se o menor ângulo entre eles.

Assim, como os ângulos são 120° ou 240°, temos que, se for 120°, este é o menor ângulo entre os vetores e se for 240°, 120° é o menor ângulo entre eles.

Desta forma, a) está resolvida.

b)
De <u, w> = <v, w> temos que:
<u,w> - <v,w> = 0
<u-v,w> = 0

Como u é diferente de v, u-v é diferente de zero, logo w é ortogonal a u-v, ainda:

<(u+v) , (u-v)> = <u, (u-v)> + <v, (u-v)> = <u,u> - <u,v> + <v,u> - <v,v> = 0, pois <u,u> = <v,v> = 1 e <u,v> = <v,u>.

Assim, (u+v) é ortogonal a (u-v), assim como w. Por estarem no plano, podemos concluir que (u+v) tem a mesma direção de w. Logo, existe uma constante 'C' tal que:

w = C*(v + u).


Exercício Resolvido - Trigonometria e equação do 2º grau.

A diferença entre o maior e o menor valor de x Є (0, 2π), na equação 2*Sen²(x) + 3*Sen(x) = 2 é?

Solução:

Como forma de visualização, vou substituir Sen(x) = y, assim temos:

2y² + 3y - 2 = 0

Achando as raízes desta equação:∆ = b² - 4*a*c
∆ = 3² - 4*2*(-2)
∆ = 9 + 16
∆ = 25
y = (-b ± √∆)/(2*a)
y = (-3 ± 5)/(4)
As soluções são:
y = -2
y = 1/2

Assim, Sen(x) = -2 e Sen(x) = 1/2 são as respostas. mas não existe valor de x tal que Sen(x) = -2, já que Sen(x) tem módulo máximo igual a 1.

Assim, apenas a solução Sen(x) = 1/2 satisfaz esse exercício. Mas para Sen(x) = 1/2, temos 2 valores de x que satisfazem essa equação, são eles:
x = π/6 (30°)
x = 5π/6 (150°)

Assim a diferença é dada por: 
5π/6 - π/6 = 4π/6 = 2π/3

Exercícios relacionados:


Exercício Resolvido - Porcentagem e molaridade

Um vidro contém 50 mL de perfume, que foi preparado de acordo com a fórmula (% em volume): 90% de etanol; 7% de essências e 3% de fixador. Calcule a quantidade, em mol, de etanol presente nesse perfume. Dados: Massas molares em g/mol: H = 1; C = 12; O = 16. Densidade do etanol = 0,8 g/mL. 

Solução:

Do exercício, temos que 90% de 50mL é etanol. Assim, 45mL é etanol.
Como a densidade do etanol é de 0,8g/mL, temos que 45mL de etanol tem 36g (0,8*45).
A fórmula química do Etanol pode ser vista a seguir:


Como a massa molar do carbono é C = 12 g/mol, do hidrogênio é H = 1 g/mol e do oxigênio é O = 16 g/mol, temos que a massa molar do etanol é:

12*2 + 6*1 + 16 = 46g/mol.

Como no perfume há 36g de etanol, então, fazendo uma regra de três:

Quantidade em mol de etanol = 36/46 = 0,78 mol.




Exercício Resolvido - Porcentagem

Em uma liquidação, o preço de um par de tênis é R$222,00. Se o preço da liquidação foi obtido dando um desconto de 26% no preço original, qual era o preço original?

Solução:

Seja x o valor original. Porém, de x foi tirado 26%.
Ou seja:
x - (26/100)x = 222
x - 0,26x = 222
0,74x = 222
x = 222/0,26
x = 300


Gráfico de f(x) = X²-9 / X-3

Como pode ser observado, esta função é descontínua em x = 3, pois tem denominador nulo. Porém para todos os outros pontos, ela existe e ainda, para x diferente de 3, f(x) = x + 3, pois:

x² - 9 = (x+3)(x-3)

Só não podemos simplificar a função tornando-a igual a x+3 no ponto x = 3.
Assim, o gráfico fica:


Exercício resolvido - Conjuntos

Em uma turma de 100 alunos, 63 sabem escrever apenas com a mão direita, 5 não sabem escrever, 25% dos alunos restantes sabem escrever tanto com a mão direita quanto com a esquerda, e os demais alunos sabem escrever apenas com a mão esquerda. Dessa turma, a porcentagem de alunos que sabe escrever com apenas uma das duas mãos é de ?

Solução:

Chamarei de U o universo total de alunos, ou seja, U = 100
AD = Apenas com a mão direita;
NE = Não sabem escrever;
ED = Sabem escrever com a mão esquerda e direita;
AE = Apenas esquerda.

Dados do exercício:
AD = 63
NE = 5

Como o total de alunos é 100, temos que os alunos restante, na qual o exercício se refere são:
100 - 63 - 5 = 32

25% de 32 são 8, os que escrevem tanto com a mão esquerda quanto com a mão direita.
Então ED = 8

Os demais alunos são 32 - 8 = 24
Logo AE = 24

Os alunos que escrevem com apenas uma das mãos são os que escrevem com apenas a mão esquerda (AE) e apenas a mão direita (AD), 63 + 24 = 87.

Como o total de alunos é 100, 87 significa 87% dos alunos

Logo, a resposta é 87%


Exercício Resolvido - Área de triângulo usando integral

Dado o triângulo formado pelos pontos (0,5) , (2,-2) e (5,1), calcule sua área, utilizando integral.

Solução:

Para realizar este tipo de cálculo é muito interessante desenhar o triângulo e encontrar as equações das retas que formam os lados:



A reta vermelha é descrita pela equação:
x - y = 4
A reta verde é descrita pela equação:
2y + 7x = 10
A reta azul é descrita pela equação:
5y + 4x = 25.

Seria interessante para facilitar esta conta fazer uma substituição de variáveis:
u = x - y
v = 2y + 7x
Com isso:
x = u + y
    x = (v - 2y)/7

u + y = (v - 2y)/7
7u + 7y = v - 2y
9y = v - 7u
x = u + (v - 7u)/9
x = u + v/9 - 7u/9
9x = (2u + v)


Assim, as retas ficam:
u = 4
v = 10
5*(v - 7u)/9 + 4*(2u + v)/9 = 25
5v/9 - 35u/9 + 8u/9 + 4v/9 = 25
v - 3u = 25


O jacobiano desta transformação é dado por:
u = x - y
v = 7x + 2y
Agora é como se os eixos fossem alterados. Agora nossos eixos básicos são u e v. Porém há uma distorção nesta mudança, que é corrigida pelo inverso do jacobiano.
Com esta alteração é como se tivéssemos:


Desta forma, é muito mais simples definirmos os limites da integral dupla:
-5 < u < 4
10 < v < 3u + 25
Porém, parte do triângulo esta com x < 0. Para tornar exata esta área, devemos deslocar o triângulo para a direita, tornando-o totalmente positivo. Esta mudança não altera em nada o jacobiano, apenas os limites de integração.


Onde a mudança agora é: w = u+5.
Assim:
0 < w < 9
10 < v < 3w +10

Sendo assim:


Exercício Resolvido - Número de diagonais de um polígono

Os ângulo externos de um polígono medem 20°, então o número de diagonais desse polígono é?

Solução:

Como propriedade dos polígonos temos:
Soma dos ângulos externos é sempre 360° e o número de diagonais de um polígono é dado por:
d = \frac{n(n-3)}{2}
Assim, o ângulo externo dos polígonos mede 360°/n. Neste caso, 360°/n = 20°. Temos que n = 18.

Ou seja, é um polígono de 18 lados.
desta forma, d = 18(18 - 3)/2 = 9*15 = 135 diagonais.


Exercício Resolvido - Polígono

Qual é o polígono regular cuja soma dos seus ângulos internos é o triplo da soma dos ângulos externos?

Solução:
Propriedades de polígonos:
A soma dos ângulos externos de um polígono será sempre 360° e a soma dos ângulo internos de um polígono de n lados, será sempre (n-2)*180°
Assim, queremos que (n-2)*180° = 3*360°
Dividindo os dois lados por 180°:

n-2 = 3*2
n-2 = 6
n = 8

Portanto o polígono procurado é um OCTÓGONO, com 8 lados.


Desafio Brawn

- A idade da minha mãe subtraída da do meu pai, é o quádruplo da minha idade.

- A idade de minha mãe dividida por 7 é igual à idade do meu pai dividida por 8.

Se minha mãe tem 21 anos, onde está meu pai?


Exercício Resolvido - Cálculo de área entre as curvas

Quanto vale a área formada pelas curvas y = x, y = x/4 e y = 1/x, para x > 0 ?

Solução:
É muito interessante que seja feito o desenho destes gráficos para melhor entendimento. Como deseja-se para x > 0, temos:



Inicialmente, devemos calcular os pontos em que a curva y = 1/x corta as retas.

Ponto em que corta y = x:
neste ponto, y = 1/y (pois y = x). São dois os pontos, x = y = 1 e x = y = -1 (1,1) e (-1,-1). O primeiro é que é válido já que queremos x > 0.

Ponto em que corta y = x/4
Cálculo de área usando integral
neste ponto, x/4 = 1/x, x² = 4, logo x = 2 e x = -2. Como queremos x > 0, y = 1/2, ponto (2, 1/2).

Agora, para calcular a área desejada, vamos dividi-la em duas, conforme pode ser visto na figura a seguir:



Inicialmente calculamos a área do triângulo (0,0) , (1,1) , (1, 1/4) que vale 3/8. Para calcular esta área basta considerar a base como sendo a linha que une os pontos (1,1/4) e (1,1), que mede b = 3/4. Neste caso a altura do triângulo será de h = 1. Assim:
A1 = b*h/2 = 3/8

Agora, nos resta calcular a área limitada pela curva y = 1/x e as retas y = x/4 e x = 1, em amarelo.

Para isso, vou calcular a área abaixo da curva y = 1/x para o intervalo 1 < x < 2.


E agora basta subtrair o valor da área do trapézio formado pelos pontos:
(1, 1/4) , (2, 0.5) , (1,0) e (2,0), que vale: 3/8

Logo, a área total é:

3/8 + ln[2] - 3/8 = ln[2]