Carros usados e carros novos: a assustadora verdade sobre o custo dos carros

Se está pensando em trocar de carro, saiba como calcular o custo mensal de um carro usado ou um carro novo e descubra valores que vão além da prestação.

Carros Novos
Ter um carro novo é o sonho de muitos brasileiros.

Diversas são as concessionárias, os comerciais e os massivos meios de propaganda que envolvem o seu dia-a-dia e o fazem acreditar que ter um carro novo o tornará uma pessoa melhor e mais respeitada.

A verdade é que essa briga é desigual e lamento lhe informar, mas você já começa perdendo.

São milhares de profissionais de marketing trabalhando nisso, edifícios de dezenas de andares, tomados por computadores e pelos melhores profissionais da área, que estão o estudando e o analisando, 24 horas por dia, para fazerem você acreditar que o que você precisa é comprar um carro novo.

Porém, todo este trabalho é feito para levá-lo a agir pelo impulso, pela emoção, e nada melhor do que os números para alimentar a razão e fazê-la tomar as rédeas da situação.

Neste post iremos mostrar como calcular quanto um carro usado ou novo lhe custa por mês e você vai descobrir que este valor vai muito além da prestação.

Com esta estimativa mensal fica muito mais fácil saber se aquele seu carro dos sonhos cabe no seu bolso ou se é melhor esperar um pouco ou talvez, procurar outro mais barato.



Vamos ao que interessa.

Como no Brasil, diversas são as formas de comprar a prazo variando entre número de parcelas e juros por mês, o cálculo inicial será feito imaginando que o carro será pago à vista, sem pagamento de juros. 

Assim, caso esteja pensando em comprar um carro parcelado, some o juros (somente o juros, e não a parcela) pago ao valor final obtido.

Vamos às contas:

Irei conduzir os cálculos de forma exemplificada, para facilitar sua leitura e sua compreensão.

Digamos que o carro pretendido por você custe R$35.000,00.

Neste caso, a compra desse carro consiste em uma decisão simples:

- Ou você fica com os seus R$35.000,00
- Ou você troca esse dinheiro pelo carro.

Apenas para que fique claro, vale ressaltar que ao comprar o carro, você está abrindo mão de ter o dinheiro e todos os benefícios que este dinheiro pode lhe trazer em prol do conforto de ter um carro.

Assim, o rendimento de R$175,00 por mês (considerando 0,5% de rendimento na poupança, o que é muito conservador já que a poupança tem rendido mais que isso os últimos dias e você pode aplicar em outros investimentos melhores) é um valor que você estaria deixando de ganhar para ter o seu carro.

Começamos assim com o primeiro valor do montante: R$175,00 / mês = R$2.100 / ano (sem considerar juros sobre juros).

O segundo valor é a desvalorização do seu veículo. Este valor varia bastante, pois carros novos desvalorizam mais no primeiro ano, enquanto carros semi-novos ou usados desvalorizam menos. Vamos considerar uma desvalorização de 10% ao ano.

Temos assim o segundo valor: R$3.500,00 / ano

Em seguida, custos de uso como combustível e manutenção. Estes valores, é claro, vão variar dependendo de quanto você usa seu carro, além de que carros usados geram mais manutenção. 

Um valor médio e realista de custo de manutenção para alguém que roda em média 1.500 km / mês (considerando pneus, óleo, filtros, limpador de pára-brisa, etc) seria: R$300,00 / mês = R$3.600,00 / ano

Para o combustível: R$400,00 / mês = R$4.800,00 / ano

Ainda faltam o seguro do carro e o IPVA, ambos variando de acordo com estado/região onde você reside.

Um seguro razoável para um carro deste valor poderia ser de R$1.000,00 / ano

O IPVA, considerando que seja de 3% (incluso seguro obrigatório e outras taxas que são pagas junto), R$1.050,00

Assim, temos:

Gasto Valor por ano
Poupança R$2.100,00
Desvalorização R$3.500,00
Manutenção R$3.600,00
Combustível R$4.800,00
Seguro R$1.000,00
IPVA R$1.050,00
TOTAL R$16.050,00

Dividindo o valor total por 12 para termos o gasto por mês, teremos que este carro irá custar, R$1.337,50 / mês




Como foi visto, este valor é uma aproximação para um caso específico e bem definido, porém com esta metodologia você pode calcular quanto custa para o seu caso. Há quem pense que este método é muito preciosista e acaba levando em consideração custos que são exageros, como o caso do rendimento na poupança. Mas isso não é verdade. Considerar o rendimento do seu dinheiro é algo que deve ser feito e enfatiza a relação de troca entre o dinheiro e o carro.

Para ajudá-lo a calcular para o seu caso, seguem algumas dicas:

- O rendimento da Poupança é bastante simples, bastando saber o custo do veículo e o percentual de rendimento (em geral, 0,5%);
- Com relação à desvalorização, basta você pegar o valor médio do carro que quer comprar e o valor do mesmo carro com 1 ano a mais de uso;
- A manutenção vai depender da intensidade com que você usará o carro. Um carro comprado para viajar todos os dias certamente dará mais manutenção do que outro comprado apenas para ir ao trabalho;
- O consumo de combustível pode ser feito com a quilometragem que se deseja andar e o consumo do carro. Se a sua média é de 2.000 km / mês e o consumo do carro é de 15 km/l, seu gasto será de 133,333 litros. Para o combustível custando R$3,50 temos R$466,67 / mês = R$5.600,00 / ano, por exemplo ;
- O seguro é um valor fácil de encontrar com pesquisas na internet e;
- O IPVA é definido com base no estado que o carro é emplacado.

Agora, antes de comprar o seus próximos carros usados ou novos, faça alguns cálculos para depois não se surpreender e acabar endividado.


Exercício Resolvido - Resistência Equivalente Circuito 5

Calcule a resistência equivalente da associação mista de resistores entre os pontos A e B no circuito abaixo:

Circuito 5

Associação de resistores em paralelo

Solução:

Inicialmente, é importante dar nomes aos pontos:
Associação de resistores em série

Verificamos que há um curto entre os pontos C e D. Como já comentado nos outros casos, a melhor forma de visualizar a disposição dos resistores é unindo os pontos ligados por curto. Neste caso, os pontos C e D tornam-se um ponto só. Assim, dispomos os pontos no "espaço" e vamos unindo-os com o que houver entre eles, da seguinte forma:

Entre os pontos A e B há uma resistência;

Entre os pontos A e C há uma resistência;

Entre os ponto A e D há uma resistência;
Entre os pontos C e B há uma resistência;
Associação de resistores em paralelo
E, finalmente, entre os pontos D e B há uma resistência;
Associação de resistores em paralelo

Agora fica fácil visualizar o circuito, que deve ser resolvido iniciando pelos resistores em paralelo.
Associação de resistores em série
Como devemos calcular a resistência equivalente entre A e B, temos que os resistores R/2 estão em série (neste momento o ponto C//D pode ser eliminado).
Associação de resistores em paralelo
Restando dois resistores em paralelo. Assim, a resistência equivalente entre A e B é R/2.


Exercício Resolvido - Resistência Equivalente Circuito 4

Calcule a resistência equivalente da associação mista de resistores entre os pontos A e B no circuito abaixo:

Circuito 4


Solução:

Utilizando a estratégia de unir pontos ligados por um curto, pode-se perceber que as resistências de 80Ω estão em paralelo, tendo como resistência equivalente uma de 40Ω.



Temos, agora, as resistências de 60Ω e de 40Ω em série que, somadas, geram uma resistência equivalente de 100Ω


ficando as duas resistências de 100Ω em paralelo. Calculando a resistência equivalente temos:


Assim, as resistências de 150Ω e de 50Ω ficam em série. Somadas temos uma resistência equivalente de 200Ω em paralelo com a outra de 200Ω.



Resolvendo esta associação em paralelo, temos que a resistência equivalente entre os pontos A e B é de 100Ω.

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5 Exercícios Resolvidos de Associação de Resistores Para Você Fixar o Assunto

5 questões resolvidas sobre associação de resistores com associação mista em série e em paralelo

Associação de resistores é um assunto que comumente aparece em concursos e vestibulares e apesar de não ser dos assuntos mais complicados, por vezes confunde muitos alunos.

É importante ressaltar que os cálculos para obtenção do resistor equivalente de uma associação de resistores partem do princípio de que a resistência respeita a Lei o Ohm, onde não há mudança no valor absoluto de cada resistor em função da polaridade, da tensão aplicada ou da temperatura. Assim, a corrente que atravessa o resistor é diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada nos seus terminais. Neste caso, existem dois tipos básicos de associação de resistores (série e paralelo) que serão abordados neste post.

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM SÉRIE

A associação de resistores em série é aquela em que a corrente que percorre os resistores é a mesma pois não há possibilidade da corrente elétrica percorrer outro caminho.

Associação de resistores

Veja na figura acima que se existir uma tensão aplicada nos terminais AB, uma corrente elétrica irá percorrer as resistências e esta corrente só pode ser a mesma em todas elas, já que não há outro caminho senão o saindo de A e indo para B para que a corrente possa percorrer. Assim, a tensão entre os pontos A e B será a soma das tensões nos resistores R1, R2, R3 e R4. Porém, a tensão em cada resistor é a corrente multiplicado pelas resistências. Assim:

Resistência em série


Assim, como a voltagem aplicada entre dois pontos é calculada por VAB = Req*i temos que a resistência equivalente será:

Req = R1 + R2 + R3 + R4

ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES EM PARALELO

A associação de resistores em paralelo existe quando a diferença de potencial aplicada nos resistores é a mesma. Veja o esquema abaixo.

Associação em paralelo

Aplicando uma diferença de potencial entre os pontos A e B, todos os resistores R1, R2, R3 e R4 experimentarão a mesma tensão. Com isso, a corrente que passa por A e B não será igual às correntes em cada resistor. Teremos que:

i = i1 + i2 + i3 + i4

Mas, segundo a Lei de Ohm, a corrente em cada resistor pode ser calculada por:

Resistência em paralelo

Então:

Resistência em paralelo

Onde podemos concluir que:

Resistência em paralelo

Desta forma, conhecendo a associação em paralelo e a associação em série de resistores, uma técnica para calcular a resistência equivalente de um circuito é identificar os pontos unidos por curtos circuitos e uni-los.

Para fixar a teoria, temos 5 exercícios resolvidos sobre associação mista de resistores:

Veja também:
5 Exercícios Resolvidos Clássicos de MRU e MRUV para Você Fixar o Assunto

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Calcule a resistência equivalente da associação mista de resistores entre os pontos A e B nas figuras abaixo:

Circuito 1

Associação Mista
SOLUÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES 1

Circuito 2

Associação mista de resistores

Circuito 3

Resistor

Circuito 4

Associação mista de resistores


Exercício Resolvido - Resistência Equivalente Circuito 3

Calcule a resistência equivalente da associação mista de resistores entre os pontos A e B no circuito abaixo:

Circuito 3


Solução:

Neste exercício todos os resistores possuem o mesmo valor R. Para facilitar como as resistências estão associadas, basta tornar os pontos ligados por um curto como únicos.


Assim, os pontos A e D são os mesmos, assim como os pontos C e B. O circuito pode ser rearranjado conforme a seguir:

Onde percebemos, facilmente, que todas as resistências estão em paralelo. Logo, a resistência equivalente, neste caso, é R/3.


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